Os Estados Unidos tem normas que não se compreende. É o caso de permitir a votação de presos condenados somente depois do pagamento das taxas e multas, ocorridas durante o período da prisão, mesmo quando liberados; sem a comprovação da liquidação dessas exigências o condenado mesmo depois de liberado não vota. O último estado a legislar sobre o assunto foi a Flórida que mudou, de conformidade com recurso, apreciado pelo Tribunal Federal de Recursos; na 1ª instância foi mantido o status quo, ou seja, sem a obrigatoriedade de pagamento para votar, mas na Corte superior, os juízes nomeados por Trump alteraram e agora só vota com a liquidações dos valores. O pior é que, recentemente, a Corte Suprema concedeu aos Estados competência para legislar sobre matéria eleitoral, sem interferência do governo federal, e virou uma barafunda esse cenário.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, iniciou uma campanha de arrecadação e já conseguiu US$ 16 milhões de apoiadores e fundações para solver as dívidas de mais de 30 mil condenados que estão nesta situação. O prefeito está empenhado na ajuda a Joe Biden, e prometeu um aporte de US$ 100 milhões na campanha do candidato democrata.
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