O Órgão Especial do Tribunal Regional Federal da 2ª Região puniu o juiz Marcelo Bretas com a pena de censura, porque participou de eventos com o presidente Jair Bolsonaro. Trata-se da inauguração de uma obra de acesso à ponte Rio/Niterói, além de comparecer a um culto evangélico, fatos ocorridos, em fevereiro. Votaram pela condenação 12 desembargadores e apenas um voto contra a condenação do magistrado.
O relator, desembargador Ivan Athié, escreveu no seu voto: "O juiz nada tinha que está fazendo na solenidade, a não ser intensificar sua bem notória autopromoção". A desembargadora Simone Schreiber declarou que "o juiz não compreendeu bem qual deva ser sua postura. Ele subiu num palanque com o presidente da República, com um prefeito, num ano eleitoral". A pena de censura, aplicada ao magistrado, deve-se à "negligência no cumprimento dos deveres do cargo, ou no de procedimento incorreto".
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