Na eleição do próximo mês de novembro, o Brasil terá cenários inconcebíveis: o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, é candidato à Prefeitura de João Pessoa, mas não pode participar do debate promovido pela TV Arapuan, porque cumpre medida cautelar para não sair de casa após as 20.00 horas. O candidato é acusado do desvio de R$ 234 milhões da saúde e da educação do Estado. No Rio de Janeiro, logo após a escolha da candidata à Prefeitura, Cristiane Brasil, foi presa sob acusação de prática de corrupção em contratos de assistência social, provocando a troca de nomes, ficando Cristiana como candidata à vice-prefeita. Ainda no Rio de Janeiro, assolado por governadores e legisladores presos, o prefeito, Marcelo Crivella, na condição de candidato à reeleição, foi condenado, à unanimidade, por abuso de poder, pelo TRE, e está inelegível até 2026. Há outros candidatos à reeleição, com pedidos de impeachment se processando. É o caso, por exemplo, do prefeito Nelson Marchezan Jr, de Porto Alegre/RS.
O certo é que o Mensalão e a Lava Jato quebrou uma série de tradições, a exemplo de prisão para ex-presidente, senadores, deputados e grandes empresários; mas não retirou da praça os "gatunos". O formigueiro é muito grande e não se pode mantê-lo, como querem alguns ministros, procuradores e outros.
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