Após quase um ano, a Bolívia realizou a eleição para a presidência da República, depois da fraude no pleito de 2019, quando o então presidente, Evo Morales, tentava o quarto mandato, apesar do referendo que negou sua pretensão e apesar dos termos da Constituição que não permitia a candidatura pela quarta vez. Naquela oportunidade, o presidente do Tribunal procedeu à denominada contagem rápida, mas quando apurou 80% dos votos, consignando segundo turno, foi suspenso este tipo de contagem e recomeçou no dia seguinte, dando a vitória a Morales, que, posteriormente, foi obrigado a renunciar e obteve refúgio na Argentina, onde está até o presente.
Desta vez, o Tribunal procedeu com cautela e assegurou que não iria fazer a contagem rápida, mas a apuração voto a voto. Segundo os institutos de pesquisa haverá segundo turno entre Luiz Arce, candidato do partido de Evo Morales, o MAS, e o ex-presidente centrista, Carlos Mesa. O resultado final deverá ser proclamado nos próximos quatro dias.
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