A revista Crusoé noticia que a Transparência Internacional considera regressão do Brasil no combate à corrupção e isto aconteceu desde que o ex-ministro Sergio Moro deixou o governo de Jair Bolsonaro. Conta como "fator negativo" a nomeação do Procurador-geral da República, Augusto Aras, escolhido fora da lista tríplice que sempre foi respeitada. Conta à revista Bruno Brandão, diretor executivo da Transparência, atos e declarações do Procurador-geral geraram maior descrédito. Expõe que decisões do ministro Dias Toffoli, do STF, também contribuíram para o cenário atual de descaso com a corrupção.
"Nos doze meses seguintes, nossos medos se confirmaram. Atos e declarações graves do procurador-geral da República geraram um descrédito e uma desconfiança muito grande. A situação do Judiciário também definhou. Esse agravamento se deu principalmente nos recessos do Judiciário, quando o ministro Dias Toffoli assumiu o comando das apelações e decisões de urgência. Aí se acumularam diversas decisões altamente controversas que beneficiaram réus poderosos em casos de corrupção.”
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