As investigações da Lava Jato do Rio de Janeiro contra advogados na Operação E$quema S foram suspensas, ontem, pelo ministro Gilmar Mendes, do STF; estão sendo investigados os advogados Cristiano Zanin, defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra Eduardo Martins, filho do presidente do STJ, Adriana Ancelmo, esposa do ex-governador Sérgio Cabral e Frederick Wassef, ex-advogado da família Bolsonaro. O inquérito está com o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro, que determinou, no mês passado, 75 mandados de busca e apreensão em escritórios, residências e empresas. A acusação é de desvio de R$ 151 milhões da Fecomércio, Sesc e Senac.
Bastou uma Reclamação da OAB para o ministro suspender todas as corretas providências, determinadas pelo magistrado, consistentes em buscas e apreensões e medidas cautelares. Interessante é que entre os dois advogados que assinaram a Reclamação um deles é o bacharel Rodrigo Mudrovitsch, advogado do ministro Mendes. O prolator da Reclamação foi adiante e impediu o juiz Bretas de prolatar qualquer decisão no processo. A informação é de O Antagonista. Esta não é a primeira vez que o ministro Gilmar Mendes dificulta o trabalho do juiz Bretas, pois, no ano passado, concedeu liberdade a corruptos no setor de transporte do Rio de Janeiro.
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