Enquanto no Brasil, em um dia, a Comissão e o Plenário do Senado no STF, aprovou a indicação do nome de Kassio Marques para o STF e ontem saiu, em edição extraordinária, sua nomeação, o Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos levou três dias para aprovação da indicação da juíza Amy Coney Barrett, escolhida pelo presidente Donald Trump. A votação no Plenário do Senado americano deverá acontecer no próximo dia 26, mas duas senadoras já declararam que não aprovarão o nome, porque entendem que esta escolha deverá ficar para o próximo presidente a ser eleito no próximo dia 03 de novembro; falta apenas mais dois senadores republicanos para inviabilizar a escolha. Os senadores democratas, apesar de 10 deles na Comissão, preferiram abster, esperando pela aplicação da regra de que são necessários, na votação, ao menos dois senadores da oposição.
A regra foi desrespeitada, mas o pior foi o fato de levar à votação o nome em plena campanha política, quando se sabe que em 2016, este mesmo senado recusou em apreciar o juiz indicado pelo presidente Barack Obama, sob fundamento de que estava em ano eleitoral. Acontece que, em 2016, a escolha deu-se em março e as eleições ocorreram em novembro, mas em 2020 a escolha acontece a menos de um mês da eleição.
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