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terça-feira, 20 de outubro de 2020

TRUMP: MAIOR ENGODO!

A eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos foi o maior erro cometido pela maior potência do mundo. O presidente assumiu o Partido Republicano e não deixou opção para os membros da sigla: impôs seu nome e conseguiu eleger-se. No curso do tempo mostrou sua absoluta inabilidade para governar. Dentre os defeitos de Trump assumiu importância significativa seus costumes, consistentes em mentir, não ler e não considerar a opinião de seus auxiliares. Mostrou-se um homem de negócio, mas um imperfeito gestor das coisas públicas. Governou sempre pensando em diminuir os outros países e buscando vantagens para os Estados Unidos. 

Trump entendeu que os Estados Unidos já se bastava e não queria bom relacionamento com os povos de outros países, salvo para obter benefícios sem nada conceder. Com este objetivo mudou as normas para imigração e despachou para suas pátrias muitas pessoas que já residiam no país há muitos anos; separou filhos dos pais, prendeu e trabalhou para conquistando antipatia dos seus atos e isolando os Estados Unidos diante de todo o planeta. Não é a toa que quase toda a imprense falada e escrita critica sua intolerância e sua prepotência. Trump suspendeu o financiamento à OMC, porque queria acabar com as viagens à China e não contou com o apoio da entidade que se dedica à proteção da saúde em todo o mundo. 

Trump nunca aceitou os tribunais internacionais e perseguiu o Tribunal Penal Internacional, impondo sanções econômicas e proibindo vistos para seus membros. Esta medida foi tomada depois que o Tribunal prometeu investigar os crimes cometidos pelo país na Guerra contra o Afeganistão, entre os anos de 2003 e 2014. Investiu contra a Organização Mundial do Comércio e não indicou novos juízes para o órgão de apelação, acusando de atender aos interesses da China. Até contra o Conselho de Direitos Humanos da ONU Trump manifestou-se retirando sua representação do Conselho. Neste caso ele acusa o órgão de realizar campanha contra o governo de Israel. Muitos outros organismos internacionais mereceram a antipatia e a importunação do presidente americano, a exemplo do Acordo de Paris que ele abandonou, porque contrário à proteção do meio ambiente.    

O relacionamento comercial só acontece quando há substanciais vantagens para o país que dirige, como se fosse dois executivos buscando maior proveito econômico e somente isto; não está na conta de Trump a utilidade para as duas partes, pois só lhe serve se derrubar o concorrente. Os países respeitam, atualmente, os Estados Unidos mais pela fortaleza de suas armas do que mesmo pelo respeito ao seu despótico governante.  

Salvador, 19 de outubro de 2020.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.

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