Alguns gestores despontam neste quesito, a exemplo dos presidentes Donald Trump, nos Estados Unidos, e Jair Bolsonaro, no Brasil; eles não expressam a menor preocupação com a natureza, haja vista, nos Estados Unidos, a saída do país do Acordo de Paris, sobre as mudanças climáticas, e, no Brasil, além do descaso com o meio ambiente, o desalinho do ministro do Ambiente, bastante questionado sobre sua confusa administração. Felizmente, Trump já se foi, e o mundo ganhou bastante, principalmente, em termos ambientais, porque o novo presidente Joe Biden, reparando o grande erro do presidente que sai, prometeu retornar ao Acordo de Paris. Resta no poder a fúria avassaladora do presidente Jair Bolsonaro que despreza a saúde do cidadão, com sua política de chamar de "maricas" ou "frouxo" quem se cuida contra a pandemia do novo coronavírus e dos desastres ambientais na Amazônia.
A poluição da água, do ar e do solo são ameaças sérias à defesa do ambiente no Brasil. O intenso uso dos agrotóxicos, responsáveis pelo aumento dos lucros dos empresários e causadores de danos ao solo e ao homem, obriga o cidadão a consumir alimentos originados da bruta correção das terras. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor já definiu que o Brasil viola as regulamentações e somos campeão mundial no uso de pesticidas. O desmatamento para destinação das terras para agricultura, pecuária ou exploração madeireira constitui grande problema ecológico; o país, apesar de possuir o maior índice de biodiversidade do mundo, torna-se o maior desmatador do planeta. O bioma da Mata Atlântica já está quase todo destruído, pois possui somente cerca de 13% da área originária. A Amazônia nunca esteve tão desprotegida como na atualidade e o reflexo é a preocupação dos ambientalistas nacionais e das grandes nações. A pecuária causou perde de 60% na Amazônia.
É séria a crise ambiental pela qual atravessamos, em virtude da crescente capacidade do homem de intervir na natureza, para satisfazer suas necessidades avolumadas a cada tempo que passa, com a grita por maior espaço e recursos. A industrialização, fundada na mecanização da agricultura, no uso desenfreado dos agrotóxicos, acumulada com a exploração progressiva dos recursos naturais, provocando a concentração populacional nas grandes cidades, levam-nos à violação de princípios indispensáveis aos cuidados com o ambiente.
Salvador, 19 de novembro de 2020.
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