O Ministério Público do Rio de Janeiro, finalmente, denunciou o senador Flávio Bolsonaro como líder na prática dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e apropriação indébita. A denúncia foi protocolada no dia 19 de outubro no Órgão Especial do Tribunal de Justiça e recebida somente ontem. Além do filho do presidente, responderão também pelos crimes mais Fabrício Queiroz e 15 ex-assessores do senador. Flávio desviava para dos salários de 23 assessores de seu gabinete para uso pessoal, entre os anos de 2007 e 2008, na condição de deputado estadual do Estado. Fabrício Queiroz, em prisão domiciliar, era o operador financeiro.
Identificou-se o desvio de um mínimo de R$ 2,7 milhões, relativo ao pagamento de funcionários que nem exerciam atividades no gabinete. O operador Fabrício repassava o dinheiro através de depósitos ou pagamento de despesas pessoais do chefe, sempre usando dinheiro vivo. Foi descoberto também depósito em espécie de R$ 25 mil na conta bancária da esposa do senador. A maracutaia ocorria também com transações imobiliárias, pagamentos na loja de chocolates de Flávio. As investigações apontaram a ligação de Fabrício com a família Bolsonaro e com o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, suspeito do assassinado da vereadora Marielle Franco, e morto na Bahia, pela polícia local. Foi registrado também 27 depósitos em cheque por Fabrício na conta de Michelle Bolsonaro, esposa do presidente Jair Bolsonaro. A notícia é do jornal El País.
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