O exemplo mais presente situa-se na descoberta do presidente Jair Bolsonaro sobre o perigo que atravessamos com o endeusamento das urnas eletrônicas para aferir a vontade popular. Através da inteligência artificial, que descambou para as urnas eletrônicas, a biometria, o voto pelo celular, está embutida a fraude na aspiração do eleitor. É o maior golpe que se acerta no embuste inserido na opinião livre do cidadão. Ninguém vai contestar a afirmação de que a máquina não pensa e, portanto, não raciocina; ela, a máquina, apresenta o caminho e o corolário indicado pelos gestores de suas movimentações. A máquina não pode nem sabe diferenciar o líder, que carrega Deus no coração, do outro, que tem o Diabo no corpo. Daí o epílogo deste silogismo: se a máquina não pensa, ela segue o que os pensadores mandam-lhe fazer; verdadeira esta afirmação, com certeza pode haver fraude, na apuração de votos, advindos do clicar na máquina e do resultado obtido. Com estes dados, não tem outra decifração para a equação montada: é perigosa a urna eletrônica, como meio de coletar a vontade popular na eleição.
Deste estudo, resta mostrar o meio mais adequado para captar o julgamento do eleitor acerca dos nomes que escolher para dirigir um município, um estado ou uma nação e substituir a máquina, através da urna eletrônica. Induvidosamente, é através do voto no papel, porque desta forma não se permite intromissão entre o eleitor e sua manifestação. É que no voto no papel e na apuração manual vê-se os passos seguidos pelo cidadão, consistentes no que escreveu e no que se apurou. Afinal, queremos ser melhores que o mais poderoso país do mundo? Os Estados Unidos assim procedem e nesta semana estão apurando, manualmente, os votos no papel colocados pelos eleitores. Qual a possibilidade de fraude neste sistema? Não existe, diferentemente da máquina que não mostra claramente as pegadas de sua manifestação, estampadas pelo papel, que você usou com sua caneta big. Como saber, na urna eletrônica, que A ou B votou desta ou daquela forma? A máquina é a massificação do pensamento, sem individualização alguma apta a comprovar sua vontade e aí reside o perigo, digamos a fraude.
Este é o raciocínio de pessoas retrógradas que não tem o que fazer e inventam novidades abolidas através dos tempos!
Salvador, 17 de novembro de 2020.
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