A conduta do presidente, na gestão, foi de diminuir seus assessores, correligionários e até presidentes de outras nações, porque sua tacanha mente indicavam-lhe que os Estados Unidos já se bastavam e não queria bom relacionamento com os povos de outros países, salvo para obter benefícios sem nada conceder. O fanatismo político dominou os republicanos sob liderança de Trump, tendo havido muitas baixas do partido, porque não comungavam com o comando exercido pelo presidente. Os republicanos que lhe seguiram desvestiram dos princípios que norteavam a sigla para acompanhar religiosamente a cartilha do “mentiroso” presidente, como afirmam os jornais americanos. Um auxiliar de Trump, James Coney, ex-diretor do FBI, tratou-lhe como uma "figura mafiosa que tenta ultrapassar a linha entre a aplicação da lei e a política..."
Trump anistiou um de seus amigos, Paul Manafor, ex-chefe da campanha, condenado por fraude bancária e fiscal; anistiou também Roger Stone, condenado por mentir no Congresso e tentou anistiar o ex-espião americano, Edward Snowden, que vive na Rússia, já tendo, inclusive, obtido a nacionalidade no país que o recebeu.
No programa, "O Aprendiz", onde Trump trabalhou desde 2004, sua maior realização acontecia quando proclamava: "You're fired", ou seja, você está demitido. Aliás, na Casa Branca, o presidente continuou com sua tara de pisar no outro, quando mandou para casa, em torno de 45% de seus assessores, durante seu governo, muitos deles pelo Twitter. Além desta diversão para o presidente, outras que lhe apeteciam era inundar o Twitter com desinformações e jogar golfe. Para a prática do esporte Trump não escolhia dia, pois podia ser em pleno curso da semana, quando deveria está despachando na Casa Branca.
A CBS americana pretende levar Trump para outro empreendimento "The Apprentice: White House", destinado aos pretendentes para assumir cargo no projeto de Trump de voltar à Casa Branca em 2024. O objetivo prende-se a manter Trump na mídia a fim de retornar na próxima eleição presidencial.
Em 2016, o povo americano imaginou que Trump, apesar de sua cara de poucos amigos, seria apto para transformar seus sonhos em realidade. Na verdade, não foi este o perfil do presidente; inúmeros livros sobre sua personalidade no meio familiar, no governo e como empresário foram lançados e todos mostrando o homem mentiroso, petulante, vingativo e sem nenhum conhecimento teórico para comandar o maior país do mundo. Um dos autores, o jornalista Michael Walsh, no livro Fire and Fury, assegura, depois de acompanhar o presidente e seus assessores, por seis meses, que Trump é uma pessoa volátil, despreparada e até "louco", desinformado e nada lê.
Salvador, 18 de novembro de 2020.
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