A ministra aposentada, ex-corregedora do CNJ, Eliana Calmom, em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, assegurou que o afastamento e a prisão de desembargadores, advogados e servidores do Tribunal de Justiça e do Ministério Público já era previsto. Informa que, quando esteve na corregedoria tentou por "medidas administrativas" corrigir o rumo da Justiça do Estado, mas houve resistência a "essas apurações". Afirma que não contou com o apoio da própria categoria dos magistrados. Sobre o problema do Oeste, esclarece que "a ação, que provocou a operação da PF, durou 30 anos pra ter um fim". Calmon declara que José Valter foi "o pivô de tudo" e ele ingressou com uma ação de reintegração de posse", mas "ficou parada com mandado de segurança por 25 anos".
Eliana Calmon foi quem iniciou o combate aos maus juízes do Brasil; afirmou, em certa oportunidade, que há "bandidos de toga", referindo aos magistrados que usam a toga para vender sentença e praticar crimes de corrupção. Houve punições e a ministra enfrentou realmente muita má vontade e criação de dificuldades de alguns tribunais, inclusive de São Paulo.
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