A cada momento, a Operação Lava Jato, 2014, recebe um golpe; a chegada do ministro Kássio Nunes serviu para desequilibrar a 2ª Turma do STF, formada pelo ministros Lewandowski e Gilmar Mendes, com resistência dos ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia. Invariavelmente, os processos, envolvendo crimes na Operação Lava Jato terá 3 votos e pela continuidade de apuração e condenação 2 votos. Para complicar o quadro, o Procurador-geral da República, Augusto Aras mostra-se crítico da Lava Jato. Celso de Mello que se aposentou era o fiel da balança e seu posicionamento era como um juiz garantista, mas seu substituto é simplesmente para seguir o ministro Gilmar Mendes, quem trabalhou para sua nomeação.
Na verdade, o plenário do STF tem definido a situação de muitos poucos senadores e deputados; apenas seis acórdãos, dos quais quatro condenações e duas absolvições; é muito pouco para quase 14 anos de Operação. Os processos da Operação Lava Jato, envolvendo políticos com foro especial são de competência da 2ª Turma do STF, daí o futuro nada promissor para a Operação.
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