As desembargadoras Ilona Márcia Reis e Lígia Maria Ramos Cunha foram presas hoje pela Policia Federal na 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste, acusadas de venda de decisões; também foi preso o operador de um juiz e afastados todos os servidores envolvidos. Na mesma operação a ex-Procuradora-geral da Justiça, e conselheira do CNMP, Ediene Lousado, e o Secretário de Segurança Publica da Bahia, Mauricio Barbosa foram afastados dos cargos, proibidos de frequentar as dependências das pastas ou manter contato com funcionários. Barbosa foi alvo de busca e apreensão na manhã de hoje; também a delegada Gabriela Macedo, chefe do gabinete do Secretário foi afastadas da função.
Estão incluídos na Operação os advogados Rui Barata Lima Filho, Arthur Gabiel Barata, Marcelo Junqueira Ayres Filho, Diego Ribeiro e Ivanilton Santos da Silva Júnior. Os policiais cumprem 36 mandados de busca e apreensão nas cidades de Salvador, Barreiras, Catu e Uibaí, na Bahia, e em Brasília. O ministro relator da Operação, Og Fernandes, do STJ, escreveu: "O conjunto probatório colacionado aos autos revela a suposta existência de uma engrenagem judicial criminosa no seio do Tribunal de Justiça baiano, que possui a venda de decisões como mercadoria para o enriquecimento ilícito e escala geométrica".
A Operação já afastou seis magistrados do Tribunal de Justiça da Bahia, desde 2019, quando foi iniciada; foram propostas três ações penais e em uma delas estão denunciados 15 pessoas entre os quais o ex-presidente do Tribunal, desembargador Gesivaldo Nascimento Britto; nesta ação o Ministério Público reclama lavagem de dinheiro de R$ 517 milhões. Os desembargadores, magistrados, advogados e servidores estão proibidos de acessar às dependências dos locais onde trabalham, além de impedidos de contatos com funcionários.
Sera de suma importancia espandir essa operação ate as comarcas de correntina e coribe pois o esquema la e grande e vem a muitos anos.envolvendo cartorios advogados e empresas
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