O ministro da Justiça, André Mendonça, sai de seu gabinete para defender o indefensável, afirmando que "o fato de ser réu não significa que foi condenado". Ora, que expressão mais atrevida e esclarecedora para o meio jurídico. Chega a ser irônica a manifestação, pois quem vai entender diferente. O fato é que há provas e o candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, está envolvido em investigações e até processo. Se eleito poderá sentar na cadeira do presidente da República, no afastamento deste e do vice-presidente.
Para ganhar a simpatia do presidente da República, o ministro "julgou" a interferência de seu chefe na Polícia Federal e já lhe isentou de qualquer culpa, intitulando a representação de Moro de "denúncia vazia". Assegura "total independência na gestão", quando se sabe de sucessivas interferências do presidente em vários ministérios inclusive na Saúde. Certamente, Mendonça tenta emplacar a próxima vaga no STF.
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