Mas, além dos advogados, Procuradores-gerais republicanos de 17 estados continuam buscando a reversão do resultado do pleito em temerária medidas judiciais. Usaram o poder que receberam do ente público para endereçar à mais alta Corte do país, à Suprema Corte, impugnação ao resultado da eleição de novembro/2020. Sustentam em mentiras, alegadas pelo trôpego presidente, e expõem o prestígio de seus cargos conquistados, através de conhecimentos, para lançar na investida de manter Trump na cadeira presidencial, com sua política de isolamento, de racismo, de ódio. A iniciativa dos procuradores iniciou-se pelo Texas, onde o Procurador-geral, busca atrasar a certificação do pleito que Trump não soube aceitar, com elegância como é tradição no país. Assegura no documento a existência de "fraude galopante", mas não se sustenta em nenhuma prova. Apenas nas palavras de Trump. Outro Procurador-geral envolvido na artimanha, Eric Schmitt, do Missouri, desenvolve o raciocínio, em nome de 16 estados, de "preocupações sérias relativas à integridade da eleição e à confiança pública em eleições. A expectativa do presidente é contar com os juízes da Suprema Corte, alicerçado no fato de que a maioria foi lá instalada por governos republicanos.
É hilariante os argumentos que os procuradores submetem à Suprema Corte. Em certo trecho escrevem que as autoridades estaduais permitiram "as fraudes...indectáveis". São fundamentos misteriosos que a Justiça não pode nem deve aceitar, mas os procuradores aferram-se em satisfazer o intento de Trump e tumultuam um pleito, considerado dos mais límpidos nos Estados Unidos. A imprensa noticia que procuradores e políticos inventam os mais frágeis argumentos, visando eminentemente subir nas carreiras públicas e nas atividades políticas. Fazem publicidade em busca de prêmios que não se sabe como irão ganhar.
Salvador, 10 de dezembro de 2020.
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