A ministra Cármen Lúcia mandou a Procuradoria-geral da República apurar a produção de relatórios pela ABIN para orientar o senador Flávio Bolsonaro na defesa ao processo que responde pela prática da rachadinha. A ministra escreveu na decisão: os fatos descritos (por reportagem da revista Época (...), pelo menos em tese, podem configurar atos penal e administrativamente relevantes (prevaricação, advocacia administrativa, violação de sigilo funcional, crime de responsabilidade e improbidade administrativa). O diretor da ABIN, Alexandre Ramagem declarou que participou de reunião com os advogados do filho do presidente, enquanto o general Augusto Heleno disse que a reunião não foi ilegal. Aliás, o Procurador já declarou que, se verdadeiros os relatórios, o fato é grave.
Os relatórios informam esquema na Receita para fornecer dados a Flávio para sustentar sua defesa na rachadinha e a revista Época confirmou a procedência e autenticidade dos documentos. Esclarece ainda que os relatórios da ABIN foram remetidos em setembro, por WhatsApp a Flávio, que encaminhou aos seus advogados.
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