Não se sabe o que e a quem o ministro Gilmar Mendes, do STF, desafia com a liberdade concedida a um doleiro, preso pela Lava Jato, pela terceira vez. Trata-se de Chaaya Moghrabi, conhecido por "Yasha", preso na sexta feira 18/12, em Angrados Reis/RJ, na Operação Clãdestino. O "soltador oficial" do STF revogou, com Habeas Corpus, a decisão da juíza Caroline Vieira, que substitui o juiz Marcelo Bretas, na 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, sob o fundamento de descumprimento de decisão judicial e obstrução de Justiça. Gilmar soltou o doleiro no último dia do recesso, mas prometeu continuar trabalhando durante o plantão, evidentemente, para que não haja alteração de suas decisões que procuram acabar com a Operação Lava Jato. Yasha é acusado de desviar US$ 1,6 bilhão de recursos ilícitos do Brasil.
O ministro soltou o doleiro em 2018, em 2019 e agora no final de 2020. O fundamento de Gilmar foi de que não houve descumprimento judicial, porque o valor da fiança ainda não tinha sido fixada; sobre a obstrução de Justiça usa argumento subjetivo de que a juíza usou motivo da obstrução de "forma ilegítima". Enfim, o "soltador oficial" do STF tem de ser parado, senão volta com toda força o império da corrupção no Brasil.
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