O novo governante americano ocupou o primeiro dia na Casa Branca desfazendo alguns atos de isolacionismo, consistente no desleixo com o meio ambiente, com a construção de muro, na fronteira mexicana, e com desobediência aos preceitos sanitários, diante da covid-19, causando sérios danos à saúde do povo, porque nega importância à ciência. O presidente americano retirou o país do Tratado de Paris, que se ocupa do clima no mundo, abandonou a Organização Mundial da Saúde, que cuida do bem-estar do povo em todo o planeta. No campo da saúde, o presidente posicionou-se a favor da aglomeração de pessoas, da abertura do comércio, não usou máscara para a sua e a proteção de seus seguidores; dificultou o trabalho dos médicos, quando se propôs até mesmo a receitar medicamentos, sem a mínima comprovação de resultados, para curar a pandemia do coronavírus. Em face de todo esse relaxamento, o país já registrou mais de 400 mil mortes. Os Estados Unidos saíram chamuscados pelo indecentes princípios adotados por Trump e pelos males causados à saúde do povo.
O pior do governo de Donald Trump foi a péssima lição transmitida para muitos líderes mundiais, inclusive do Brasil. O mundo vive nestes últimos anos de populismo exacerbado, com estragos aos princípios democráticos, no qual alguns governantes preocupam-se mais em agradar aos governados com cenas, antes desempenhadas por palhaços; desleixam-se de suas atribuições constitucionais para enveredar por caminhos tortuosos, ferindo inclusive as leis do país. Fogem de princípios éticos, destratam a imprensa, enxovalham as instituições, participando inclusive de atos que ferem a democracia e não zelam da saúde do povo.
Salvador, 21 de janeiro de 2021.
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