Enquanto o salário dos magistrados teve aumento de 16,38%, em 2019, na mesma época, o ex-presidente Michel Temer reajustou o salário dos servidores federais no percentual compreendido entre 4,75% e 6,65%, negociação do ano de 2015 para vigorar em 2019. Anteriormente, em 2015, os ministros tiveram aumento de 8,74% e em janeiro/2017, novo aumento de 7,02%. Tramita no STF desde o ano de 2017, ação que questiona a licença-prêmio dos magistrados, que representa salário, porquanto muitos juízes procuram transformar esse benefício em pecúnia, inclusive os ministros do STF, mas a Corte não quer enfrentar esta demanda e o ministro Alexandre de Moraes, em março/2020, retirou de pauta referido processo.
A título de auxílio-moradia é destinado a cada ministro o valor médio mensal de R$ 11 mil; soma-se o auxílio-alimentação, situado no valor mensal de R$ 90 mil anual, para cada ministro. Além de tudo isso, cada ministro dispõe de verdadeiro batalhão de funcionários, 222 para cada um à sua disposição; e mais o STF conta com 25 bombeiros civis, 85 secretárias, 293 vigilantes, 194 recepcionistas, 19 jornalistas, 19 encadernadores, 116 serventes, 24 copeiros, 27 garçons, 12 auxiliares de desenvolvimento infantil e 58 motoristas. Os números mostram que o STF gastou em 2018 a importância de R$ 2 milhões, em educação pré-escolar; R$ 12 milhões em alimentação; R$ 204 mil em auxílios funerários; R$ 10 milhões em informática e R$ 40 milhões em segurança institucional.
Quem fiscaliza esses gastos? Ninguém, porque o Senado Federal e o Tribunal de Constas preferem omitir-se neste cenário.
Salvador, 09 de fevereiro de 2021.
Nenhum comentário:
Postar um comentário