Vamos ver no que vai dá acerca da eventual publicidade de dados hackeados dos 11 ministros, de conformidade com reportagens do jornal Estado de São Paulo; a publicidade das novas mensagens está dependendo de aquisição com pagamento aos hackers. O roubo desta vez direcionou-se mais para informações pessoais: dados cadastrais, informações econômicas, fiscais, previdenciárias, perfis em redes sociais, escore de crédito e fotografia pessoal. Isso amedronta os ministros, principalmente Gilmar Mendes, Ricardo Lewandoski e Dias Toffoli. Na notícia consta ainda que "o hacker está oferecendo informações em 37 categorias" e enumera detalhes dos dados que possui e que serão disponibilizados, mediante pagamento do ato criminoso. Além dos ministros, também estão incluídos nos arquivos roubados, o presidente da República Jair Bolsonaro, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia e o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre. O presidente do STF, que também tem informações anunciadas pelos hackers, pediu providências ao ministro André Mendonça, da Justiça e ao ministro Alexandre de Moraes, relator do Inquérito que apura ofensas e ameaças aos ministros.
Enfim, esses ministros tem o jogo de cintura, mais comum entre os políticos para emprestar valor a mensagens roubadas e para facilitar a vida de corruptos; decidem de uma forma sobre certas pessoas, mas encontram outro caminho para outras pessoas, independentemente de ser o mesmo caso e constituírem dos mesmos fatos. É triste vivermos nesse cenário, no qual os ministros denigrem os valores de juízes sérios, trabalhadores e competentes, como ocorre agora com o ex-magistrado Sérgio Moro e já aconteceu com outros, a exemplo de Marcelo Bretas, contra quem Mendes alimenta verdadeiro ódio.
Salvador, 02 de fevereiro de 2021.
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