Durante a guerra, registrou-se mais de 100 mil mortos entre as forças militares e 500 mil a 2 milhões de civis da região de Biafra, vítimas também por falta de comida. As superpotências não deixaram de aparecer para semear o conflito: Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética com o governo, enquanto França, Israel e China com a República de Biafra; o presidente da região que queria a separação, Biafra, fugiu, a resistência armada desfez-se, mas a miséria e fome permanecem, elevadas face à grande corrupção no meio político.
A Nigéria é formada por mais de 250 grupos étnicos, diversas religiões, cenário que provoca motivações para conflitos. Junto a isso, o país possui rede de crime organizado, com prática do tráfico de drogas, além da corrupção no sistema político; entre os anos de 1960 e 1999, calcula-se em mais de 400 bilhões de dólares o roubo do tesouro nacional por líderes nigerianos. Registra-se execuções extrajudiciais, corrupção judicial, tráfico de seres humanos para prostituição e trabalho forçado, além de muitos outros crimes. No país existe em torno de 700 mil escravos. O Código penal islâmico da Charia penaliza o consumo de álcool, a homossexualidade, a infidelidade e o roubo, delitos que podem ser punidos com amputação, apedrejamento e prisão longa.
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