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domingo, 21 de março de 2021

DEPOIS DE MORO, GILMAR ATACA O JUIZ BRETAS

O ministro Gilmar Mendes, depois de segurar o processo de suspeição de Sergio Moro, por mais de dois anos, pautou no dia seguinte à decisão do ministro Edson Fachin, porque resolveu agradar a um  presidente, a um ex-presidente e a um ex-governador. É que colocou em julgamento, na 2ª Turma, recurso que poderá anular denúncias contra os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin, contra os advogados da família Bolsonaro, Frederick Wassef, contra Eduardo Martins, filho do presidente do STJ, e Adriana Ancelmo, esposa do ex-governador Sérgio Cabral. Eles estão envolvidos no esquema de desvio de dinheiro da Fecomércio e os processos tramitam na 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, comandada pelo juiz Marcelo Bretas há mais de sete anos.

O "soltador oficial" do STF suspendeu por liminar a movimentação dos processos, desde o mês de outubro, atendendo promoção da OAB. 

   


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