O ministro Gilmar Mendes, presidente da2ª Turma do STF, na sessão de hoje, sobre o processo da suspeição de Sergio Moro, ficou furioso e atacou seu colega, Kassio Nunes Marques, depois que votou contra a suspeição e, portanto, contra toda a aposta de Mendes em prejudicar a Operação Lava Jato e perseguir o ex-juiz de Curitiba. O ministro agrediu o colega, dizendo que "atrás de muitas vezes da técnica de não conhecer habeas corpus se esconde um covarde". Gilmar nem respeitou o protocolo da Corte e além da agressão usou a palavra, mesmo depois de ter votada na sessão anterior, por uma hora e meia, para tecer considerações sobre o caso e levando para a sessão outros problemas a exemplo de acusação contra o ex-Procurador Janot.
O ministro Kassio rebateu os argumento de Gilmar, assegurando que Habeas Corpus não seria a via instrumental para examinar a conduta do ex-juiz; ademais, Moro teria direito ao contraditório que não lhe foi oportunizado. Nunes Marques ainda censurou o uso de mensagens de hackers, que nunca poderiam ser usadas e criticou o fato de Gilmar Mendes menosprezar seu estado quando expôs que que "garantismo não é nem aqui, nem no Piauí".
Enfim, Gilmar Mendes esbravejou porque segurou este processo por dois anos e meio e pensou que o novo ministro iria seguir suas pegadas; enervou-se porque não conseguiu, ao menos neste caso destruir a Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro.
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