sábado, 20 de março de 2021

MAIOR ERRO JUDICIÁRIO CONDENA MÃE A 30 ANOS DE PRISÃO!

A australiana Kathleen Folbigg foi condenada, sem recurso, a 30 anos de prisão, sem direito a liberdade condicional durante 25 anos, pelo assassinato de quatro crianças, seus filhos; há 18 anos está na cadeia. A Promotoria serviu-se dos diários da esposa, entregues pelo marido, que usou para alegar a confissão de culpa. Escreveu o representante da  acusação: "uma morte súbita de bebés é uma tragédia, duas são suspeitas e três são assassinatos, até prova em contrário". Kathleen escreveu no diário: "Sinto-me a pior mãe deste mundo, com medo de que (Laura) me deixe agora, como Sarah fez. Eu sabia que às vezes era mal-humorado e cruel com ela e ela foi embora, com um pouco de ajuda. Não pode acontecer de novo. Estou com vergonha de mim mesma. Não posso contar (ao meu marido) porque ele vai preocupar-se em deixá-la comigo". 

Depois de todo este tempo, 18 anos, aparece a ciência para desmentir todo o processo de acusação e condenação. Os estudos dos cientistas foram tão bem preparados que 90 deles pediram ao governador de New South, na Austrália, para perdoar e dar a  liberdade a Kathleen. Isso ainda não ocorreu, mas a comunidade científica espera pela liberdade da mãe, que se apresenta como o maior erro judiciário. Uma das advogadas, sem remuneração, assegura que os tribunais precisam ouvir mais a ciência e a medicina. Na análise dos cientistas consta teste genómico, que identifica genes específicos, para comprovar que as crianças morreram de mutação genética, causadora de complicações cardíacas. O primeiro filho do casal, cujo esposo era Craig Folbigg, morreu com 19 anos, por Síndrome de Morte Súbita Infantil, SMSI; em 1990, engravidou-se e o filho Patrick faleceu, aos quatro meses, devido a danos cerebrais e convulsões; Sarah, também perdeu a vida aos 10 meses pela mesma SMSI. Na morte de Laura, também com SMSI, aos 18 meses, a polícia passou a investigar. 

O casamento acabou em 2001, porque Kathleen foi presa e acusada de quatro homicídios. A notícia é do Diário de Notícias de Lisboa/PT.



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