A ministra Cármen Lúcia, do STF, depois de ter votado em 2018, pela rejeição da suspeição de Sergio Moro, sem nenhum fato novo, resolveu mudar seu posicionamento e pulou de barco admitindo a suspeição de Moro, no processo do tríplex. Os argumentos da ministra não convencem, pois serviu da condução coercitiva, ocorrência de 2016 e de outros fatos existentes quando ela deu o voto e não aceitação da parcialidade. Todos os fundamentos apresentados pela ministra já existiam quando ela votou contra a suspeição, mas este é o STF, com o vai-e-volta das decisões a depender do momento e das pessoas envolvidas. A ministra concluiu que houve parcialidade de Sergio Moro, mas dois antes atrás, sem nenhum fato novo, repita-se, ela votou que não houve parcialidade de Moro. O ministro Edson Fachin e Kassio Marques votaram contra a suspeição e Gilmar Mendes, depois do nervosismo e dos gritos contra seu colega, saiu vitorioso com a estratégia montada desde 2018, para obter a suspeição.
O ministro Edson Fachin declarou hoje, na sessão: "Não há absolutamente argumento novo a justificar o efeito revisional. Não há nenhum elemento inédito nessas alegações que permitiriam afastar a presunção de imparcialidade do magistrado".
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