No Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o prêmio mais significativo de sua vida: o STF anulou suas condenações e arroga-se agora como ficha limpa, apesar de o entendimento absurdo da Corte ser no sentido de falha processual, que implica em absolvição, porque haverá prescrição, porque o novo juiz não terá condições de julgar nos próximos dois anos.
Pois bem. Já nos Estados Unidos, um tribunal de Nova York condenou José Carlos Grubisichi por esquema de propinas, com Lula, na Lava Jato, no valor de US$ 250 mil. O empresário confessou os crimes e negociou com os promotores americanos pena máxima de 5 anos. Este tipo de negociação é o denominado plea bargain, que o ex-ministro Sergio Moro propôs, no Brasil, e continua parado, no Congresso.
A diferença entre a Justiça americana e a brasileira é que lá não se julga alicerçado na pessoa, mas no crime cometido; aqui, os julgadores sempre encontram um maio para driblar a lei, a depender de quem está sentado no banco dos réus.
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