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sexta-feira, 16 de abril de 2021

PRESIDENTE EM 2022: UM LADRÃO OU UM GENOCIDA

O brasileiro poderá ficar com as piores opções na escolha de seu governante no ano de 2022; espera-se que o cenário não seja: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. É que encara-se a possibilidade de dois candidatos à presidência da República: Luiz Inácio Lula da Silva, condenado por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, além de outros processos que tramitam na Justiça, e Jair Bolsonaro, responsável maior pela disseminação da pandemia do coronavírus e pelo desgoverno do país. O primeiro dirigiu o Brasil em dois sucessivos mandatos e quase leva a Petrobras, maior estatal do país, à falência; deixou algumas empresas em situação de desespero, a exemplo da Odebrecht, construtora de renome no mundo e empreendedora em toda a América Latina; a empresa luta para pagar dívidas das propinas distribuídas para Lula e outros políticos. O segundo leva o medo aos lares do Brasil com a facilitação de propagação do vírus que mata sem piedade.     

Interessante é que os empresários que participaram da maracutaia com Lula cumprem penas de cadeia ou de pagamento de valores altos, através de acordos de leniência, celebrados com o Ministério Público, onde admitem culpa. Ou seja, essas empresas e seus empresários foram condenados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mas com a decisão do STF não se tem nenhum participante no recebimento das propinas, porque o principal acusado foi inocentado pela Corte, ainda que por irregularidades processuais. Com este julgamento e se permanecer a mesma manifestação, ditada pela maioria dos julgadores da 2ª Turma, do STF, no processo de suspeição do ex-juiz Sergio Moro, Lula estará livre para tentar governar o país. A diferença será que agora o ex-presidente estará escolado para roubar com maior cuidado e sabendo agradar ainda mais aos seus julgadores. 

Pois bem. O outro candidato, defendido pelos seus apoiadores, que mingua com o passar do tempo, é acusado de ser o maior responsável pela morte até agora de mais de 360 mil pessoas; não só o Brasil, mas o mundo incrimina o presidente Jair Bolsonaro pela omissão e até pela intervenção para facilitar a propagação do vírus no país. O presidente apronta e pratica, diariamente, cenas mirabolantes, incompatíveis para um chefe de governo: chama de maricas quem se predispõe a ficar em casa para evitar a propagação da covid-19; intitula o vírus de "gripezinha"; trocou por três vezes o Ministério que cuida da saúde dos brasileiros e deixou na direção, por mais de um ano, um militar que nada sabe de saúde e que se mostrou incompetente para solucionar o combate à pandemia. Além disso, o presidente, pessoalmente,  promove aglomerações, sai nas ruas e até em atos públicos, sem máscara e influencia seus assessores para também assim proceder. 

Enfim, acredita-se que não seja a opção melindrosa na qual os brasileiros estamos envolvidos. Três anos atrás, na luta com um  candidato do criminoso, os eleitores preferiram um aspirante despreparado para o cargo que se notabilizou, juntamente com seus filhos, pelas fake news, expediente que alavancou sua candidatura até a vitória; em 2018; na outra ponta, teme-se o personagem principal da roubalheira, Luiz Inácio Lula da Silva, que disputará com um genocida e responsável pelo desgoverno do país, nesses últimos dois anos. Certamente, após deixar a presidência, muitos atos de corrupção aparecerão contra Jair Bolsonaro, porque contra seus filhos já há investigações e processos, a exemplo da rachadinha contra um dos filhos. Tal como aconteceu com Lula: durante seu governo não se comprovou nenhum ato de corrupção.

O Brasil não merece a disputa pela presidência entre esses dois personagens, um revivido por obra e graça do STF, outro fruto das redes sociais; um considerado o maior ladrão dos cofres públicos, outro, sem igual, tido como incompetente e facilitador de mensagens de golpe, de desmoralizações de ministros e de políticos que não seguem suas recomendações. 

Espera-se que não tenhamos a opção de SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICHA O BICHO COME. 

Salvador, 16  de abril de 2021. 

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados
         

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