A Câmara dos Deputados elevou no percentual de 170% o limite de despesas médicas de deputados na rede privada, elevando o valor que pode ser reembolsado pelos parlamentares de R$ 50 mil para R$ 135,4 mil. O fundamento do presidente da Câmara, Arthur Lira para assinar o ato de reajuste de 170% foi de "defasagem da inflação", quando se sabe que, durante todo o período sem reajuste a inflação não ultrapassou a 30%. O advogado Carlos Alexandre Klomfahs, tomou as dores dos brasileiros, pelo resolução escandalosa, e entrou com Ação Civil Pública Popular na 4ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, requerendo que a Mesa Diretora da Casa Legislativa suspenda o ato. Na petição, Klomfahs escreve: "O Poder Público deve outrossim contribuir com sua cota de sacrifício, o que não se vê, ao revés, vivencia-se tempos sombrios em que Militares, Policiais, Judiciario e outras profissões de Estado, não abrem mão de reajuste, quando a população civil agoniza em dificuldades socioeconômicas".
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