A delação do ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, deverá ser submetida, em recurso da Procuradoria-geral da República contra a validade da delação, no plenário virtual do STF, amanhã. A Polícia Federal requereu a instauração de inquérito contra o ministro Dias Toffoli, citado na referida delação, que já tinha sido homologada pelo ministro Edson Fachin. Toffoli é acusado de ter recebido R$ 3 milhões para decidir em Embargos Declaratórios, mudança de voto para favorecer um ex-prefeito de Volta Redonda/RJ, em 2012.
A delação de Cabral foi usada em vários momentos num dos quais, em julho/2020, a subprocuradora-geral Lindôra Araújo pediu compartilhamento de um anexo da delação, para investigar o deputado federal Aécio Neves; em fevereiro/2020, a Procuradoria embarcou noutro sentido, quando recorreu da decisão de Fachin que homologou o acordo. O fundamento foi de que Cabral tentava "constranger os órgãos de persecução".
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