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segunda-feira, 31 de maio de 2021

FAROESTE PROVOCA OUTRAS INVESTIGAÇÕES

O advogado Júlio César Cavalcanti Ferreira, que foi assessor do Tribunal de Justiça da Bahia, celebrou colaboração de delação premiada, firmado com a Procuradoria-geral da República, na Operação Faroeste, está narrando novos fatos ilícitos, praticadas em decisões, envolvendo a Petrobras. Há narrativas sobre interferência em concorrências públicas de prefeitura e de secretaria estadual e pagamentos de indenização e até sobre a desapropriação de uma barraca de praia. A delação de Ferreira foi homologada pelo ministro O Fernandes, relator do caso, no STJ, e o delator comprometeu-se a devolver R$ 2,2 milhões, além de veículos. 

O advogado Júlio conta que elaborava decisões colocava no sistema do Tribunal, recebia dinheiro dos clientes e repassava para os interlocutores dos magistrados; ele diz que o intermediário da desembargadora Sandra Inês era seu filho, advogado Vasco Rusciolelli, a quem entregou em uma ação a importância de R$ 250 mil. A magistrada e o filho continuam em prisão domiciliar, aguardando a homologação da proposta de delação que apresentaram. Informa que mantinha relacionamento com o advogado Rui Barata, filho da desembargadora Lígia Cunha, que está presa em Brasília; assegura que lhe repassou R$ 150 mil, referente aos proprietários de um posto, acerca de desapropriação. A matéria é da Folha de São Paulo.  



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