O jornalista Rubens Valente publicou, em 2014, o livro "Operação Banqueiro: as provas secretas da Operação Satiagraha", onde narra a prisão do banqueiro Daniel Dantas e sua liberdade concedida pelo "soltador oficial" do STF, ministro Gilmar Mendes, em 2008, que ingressou com processo por danos morais contra Valente. Na primeira instância, onde há julgamentos mais justos, Mendes perdeu, mas recorreu e o Tribunal de Justiça Do Distrito Federal, juntamente com o STJ, reformou a sentença e fixou a indenização em R$ 60 mil.
O processo subiu ao STF e o ministro Alexandre de Moraes negou o recurso de Valente e ainda determinou ao jornalista incluir, em novas edições do livro, a decisão condenatória dos danos morais. O jornalista, em entrevista à CNN, declarou que Moraes "decretou a morte do livro"; assegura que não aceita editar seu livro, em coautoria com o ministro Gilmar Mendes, porque são muitas páginas que se determina sejam incluídas.
Realmente não se entende decisão tão estapafúrdia como esta: o jornalista edita um livro e é obrigado a enxertar na sua obra manifestação do "soltador oficial" do STF! O ministro ultrapassou o razoável!
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