Giovanni Brusca deixou a prisão, na Itália, depois de cumprir a pena de 25 anos; ele era chefe da máfia e acusado de 100 assassinatos, inclusive condenado pela morte do juiz Giovanni Falcone, em 1992, responsável pelo desmantelamento da máfia no país; o magistrado italiano serviu de inspiração para Moro deixar a magistratura e aceitar um cargo no governo Bolsonaro. Brusca também matou o filho de um informante da polícia, de 14 anos, e dissolveu o corpo em ácido. A prisão do criminoso deu-se em 1996, quatro anos depois que matou Falcone, a mulher e três guarda-costas. Posteriormente, Brusca tornou-se delator e esclareceu centenas de crimes em troca de redução da pena.
Na Itália, os mafiosos mataram também o juiz Paolo Borsellino, que trabalhou no combate à mafia. Após a liberação de Brusca, ele deverá permanecer em liberdade condicional por quatro anos. A Operação Mãos Limpas prestou-se de exemplo para a Lava Jato.
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