Entre 2010 e 2011, o ex-juiz foi condenado em dois processos criminais, movidos pelo Ministério Público Federal; no primeiro ele foi condenado por pedofilia, a cinco anos de prisão, de conformidade com o disposto no art. 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente; em recurso, o STJ aumentou a pena para seis anos e oito meses; no segundo processo pela prática dos crimes de pedofilia e aproveitamento do cargo público e do poder de autoridade de juiz. Ele está preso desde 2010, cumprindo a condenação de 33 anos; em 2016, em ação de improbidade administrativa o ex-juiz teve sua aposentadoria cassada e foi condenado a pagar R$ 600 mil de indenização por danos morais coletivos, alem da suspensão de seus direitos políticos por cinco anos e R$ 250 mil à título de multa civil. Em recurso, o STJ confirmou a sentença de 1º grau, com aumento da pena de cinco para seis anos e oito meses.
As bestialidades do ex-juiz era do conhecimento do povo, mas a providência só aconteceu depois que uma moradora de Tefé/AM enviou e-mail ao Tribunal Regional do Trabalho, em Manaus, com fotos tiradas pelo próprio Branquinho, nas quais são vistas crianças nuas e o ex-juiz fazendo sexo com algumas das meninas, na sede da Vara do Trabalho; as fotos chegaram ao Ministério Público Federal e os procuradores deslocaram-se com a Polícia Federal, onde encontraram testemunhas para ratificar as cenas vistas em fotos.
A cada tempo que passa mais se descobre crimes praticados exatamente pelos profissionais encarregados de cuidar para evitar esses males na comunidade.
Salvador, 31 de maio de 2021.
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