Defensores, procuradores e promotores remeteram ao Procurador-geral da República, Augusto Aras, representação, acusando o presidente da República de prática do crime de racismo, como narramos aqui, na Coluna da semana do dia 10/07. No encontro com seus apoiadores, o presidente dirigiu-se a um rapaz com cabelo black power e disse-lhe: "Como é que está a criação de barata aí? Olha o criador de barata aqui", após o que deu sorrisos. Ainda prosseguiu: "você não podetomar ivermectina, vai matar todos os seus piolhos".
Na representação, escrevem os signatários: "todo o contexto fático e jurídico acima está a evidenciar um temerário comportamento do Presidente da República de praticar, incitar e/ou induzir a discriminação racial, que tem nitidamente reverberado na propagação de ideais extremistas e supremacistas entre seus apoiadores, com impacto no desenvolvimento das relações sociais internas e externas, ao passo que como chefe de estado tem justamente o dever de comportamento contrário a tais práticas e manifestações".
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