Em entrevista à Folha de São Paulo, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, lamentou ser o único preso da Operação Lava Jato, desde novembro/2016, depois da liberdade concedida a empresários, políticos e doleiros, acusados de corrupção, tal como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, é o único político de renome a continuar em prisão fechada. Cabral, com pena de 392 anos, declarou: "Eu estou preso podendo responder em casa, sem ameaçar a sociedade. Há sete anos que eu saí do governo. E não me largam". Declarou que seus antecessores, Moreira Franco, Garotinho e Rosinha e seu sucessor, Pezão todos respondem a processos fora da cadeia.
O ex-governador foi flagrado com R$ 300 milhões em contas no exterior, 150 joias e uma mansão em Mangaratiba. Ele assegura que a Lava Jato "achou em mim um Cristo. O juiz achou em mim uma possibilidade de promoção pessoal. Um desconhecido se tornou pessoa que prendeu Sérgio Cabral." Adiante: "O Supremo Tribunal Federal decidiu que só se deve ser preso com processo transitado em julgado. Estou cumprindo pena de maneira antecipada".
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