Diferentemente do que se imagina, a Suprema Corte americana, composta por 9 membros, na sua maioria por juízes conservadores, sofre com reprovação do seu trabalho. De conformidade com pesquisa, o índice de aprovação ao trabalho da Corte situa-se no mais baixo nível, com 37% de aprovação e 50% de desaprovação. Em 2001, a aprovação contava com 62% e a desaprovação, 29%. Os operadores do direito atribuem à politização da Corte, como causa para a queda nos índices. Temas complexos, a exemplo da lei antiaborto do Texas, que a Suprema Corte aprovou, por cinco votos dos seis conservadores, contribui para o sucessivo descrédito do Judiciário dos Estados Unidos. A Corte violou precedente de 1973 que legalizou o aborto em todo o país. A lei proíbe o aborto após seis semanas de gestação.
A Suprema Corte segue o posicionamento do Partido Republicano no sentido de proibir o aborto ou deixar que cada estado legisle sobre o assunto, como, aliás, já está ocorrendo com unidades chefiadas pelos republicanos. A maioria dos eleitores, 7 em cada 10, entretanto, admitem a legalização do aborto. A tendência da Corte conservadora é contra o aborto, como já foi manifestado, a favor do direito de posse e porte de armas, contra a proteção ao direito do voto, a favor de contribuições ilimitadas para as campanhas políticas, de conformidade com o ideário dos republicanos.
Enfim, a Suprema Corte americana tronou-se, a cada tempo que passa, eminentemente política, mesmo cenário para os juízes federais de primeira e segunda instâncias, com indicações de entidades partidárias.
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