Arthur Lira quer desestruturar o MP |
Lira não sossega enquanto não vingar contra os membros do Ministério Público. Ele não aceita o fato de ser denunciado pela prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, além de réu em inquérito da Operação Lava Jato, por sonegação fiscal. Lira é réu em ação penal, que tramita na 1ª Turma do STF, ainda bem que não é na turma do "soltador oficial"! Segundo a denúncia Lira recebeu, em 2012, propina de R$ 106 mil do presidente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos, Francisco Colombo, em busca de apoio político para permanecer no cargo. A prova material, ou seja, o dinheiro, foi apreendido de um assessor parlamentar de Lira, no aeroporto de Congonhas/SP, que tentava viajar para Brasília, com o valor escondido nas roupas e com passagem paga pelo atual presidente da Câmara; na 2ª Turma, onde está o "soltador oficial", há processo contra Lira, da Operação Lava Jato, denominado "quadrilhão do PP"; ele é acusado de participação em esquema de desvio de dinheiro, causando prejuízos à Petrobras no montante de R$ 29 bilhões. Lira chefiava esquema de rachadinha, na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas, entre os anos de 2001 e 2007, movimentando sua conta no total de mais de R$ 9,5 milhões, segundo o Ministério Público; foi denunciado pela prática do crime de peculato, porque apropriava de parte dos salários de servidores, além de incluir falsos funcionários na folha de pagamento. Inexplicavelmente, em dezembro/2020, pouco antes da eleição na Câmara dos Deputados, o juiz Carlos Henrique Pita Duarte, absolveu sumariamente Lira, mas há recurso pendente.
Lira é acusado pela ex-mulher de agressão física, além de ameaça para mudar depoimento sobre acusações contra ele; recentemente Jullyene Lins, sua ex-esposa, requereu medidas protetivas contra o presidente da Câmara. Tramita no STF queixa-crime apresentada por Jullyenne, acusando-o de ter ocultado patrimônio de R$ 40 milhões, obtidos em esquema de corrupção.
A Câmara dos Deputados contribui sobremaneira com o FEBEAJU para laivar os poderes da República.
Salvador, 19 de outubro de 2021.
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