domingo, 21 de novembro de 2021

COLUNA DA SEMANA

Em quem eu não votarei nas eleições do próximo ano? 

Induvidosamente, não votarei no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque comprovadamente corrupto, responsável pela montagem da maior organização criminosa do país e uma das maiores do mundo; dilapidou os cofres da Petrobras e de outras estatais, para arrecadar fundos junto ao empresariado nacional, em troca de vantagens indevidas e criminosas; essas acusações estão comprovadas com documentos e confissões dos próprios diretores das empresas recebedoras e pagadoras; de nada valem admoestação dos seguidores de Lula, alegando, por exemplo, que seus processos foram anulados. Não e não, principalmente, porque nenhuma das decisões judiciais, adentrou no mérito para inocentá-lo; ocorreram erros processuais, ainda assim "plantados" pelo ministro Gilmar Mendes, causadores das nulidades. E mais: quem apoderou das propinas da Odebrecht, da OAS, da JBS e tantas outras organizações privadas? Alguém manteve contatos com as diretorias dessas empreiteiras para receber obras e, em contrapartida, oferecer volumosos recursos. Os filhos, irmão e amigos de Lula foram bastante beneficiados com vantagens inescrupulosas de muitas dessas companhias.

Não votarei no presidente Jair Bolsonaro, porque incompetente, mentiroso, responsável pelas mortes de grande parte das mais de 600 mil pessoas pela covid-19, com propagandas de remédios sem utilidade alguma, com pregação contra o uso de máscara e com as aglomerações que promove, violando normas sanitárias. O presidente é também um doente mental ou, no mínimo, incapacitado para exercer o nobre cargo de presidente da República; aliás, em um dos pedidos de impeachment de Bolsonaro, o jurista Miguel Reale Júnior requereu exame de sanidade mental, porque "Bolsonaro é tecnicamente louco" e sugeriu ao Ministério Público pugnar por sua interdição. Bolsonaro tem três filhos que buscam incendiar o país, além de implicados em corrupção pela prática da rachadinha, que resvala no próprio presidente. Nesse cipoal, resta aparecer os candidatos da denominada terceira via, mas não comporta dúvida de que muitos dos nomes que circulam pela imprensa como candidatos, são mais capacitados para governar o país do que esses dois nomes que enodoam a moral pública e o nome do Brasil, mundo afora.

Lula preferiu sair do país para viabilizar seu nome no continente europeu; ainda não teve a coragem de visitar os eleitores no Brasil, porque teme os apupos que certamente virão, originados do esvaziamento que ele promoveu nos cofres públicos. Não se compreende como o ex-presidente tem a coragem e o despudor de criticar a administração da Petrobras, sabendo-se que seu governo quase leva a empresa à falência! Os lucros da petrolífera são gigantescos, pois Lula passou a mão em bilhões, distribuiu para seus correligionários mais próximos, para seus filhos e gastou milhões com um escritório de advocacia, destinado a atuar somente na sua defesa, além da suspeita de guarda de volumoso recurso em algum paraíso fiscal. Lula roubou e demorou algum tempo para se descobrir as maracutaias perpetradas nos anos de seu governo.

Bolsonaro é um pobre coitado, completamente despreparado, que consegue enganar seus fanáticos seguidores, invocando o nome de Deus, frequentando cultos de duas religiões que "não se batem" e profanando os símbolos dessas seitas; a católica, que ele tem a petulância de comparecer às missas e ainda receber a hóstia, viver casamento de terceira união, aparecer nas celebrações apenas para a mídia; pois com este intento, ele esteve numa missa festiva no Santuário Nacional de Aparecida e ainda comungou; a evangélica, onde ele se batizou e, de quando em vez, comparece a seus cultos; indicou até um candidato "terrivelmente evangélico", para ser ministro do STF.

Enfim, usando da sensatez e da independência de escolher o melhor candidato para governar o Brasil, um ano antes da eleição, já sei que não votarei em Luiz Inácio Lula da Silva e muito menos em Jair Messias Bolsonaro. 

Salvador, 21 de novembro de 2021.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.


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