Depois do desmonte da Lava Jato, das anulações das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros criminosos, os processos contra os corruptos estão indo para o lixo. Deste vez, a juíza Fabiana Alves Rodrigues, da 10ª Vara Criminal Federal de São Paulo, atendeu a parecer ministerial e determinou arquivamento de inquérito que investigava Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, por repasses ilegais da Oi às empresas do grupo Gamecorp. A magistrada cita quebras de sigilo fiscal, bancário, de dados e telemático originados da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Conclui para deferir o arquivamento, assegurando que as provas não são válidas. Interessante é que começaram a descobrir incompetência de Vara, suspeição, inversão de depoimentos e provas sem valor depois do passe inicial dado pelo STF no processo de Lula.
O caso de Lulinha foi deflagrado, em dezembro/2019, com a Operação Mapa da Mina que constatou pagamento de despesas da família do ex-presidente com recursos das empresas Oi e Vivo. A Polícia Federal descobriu que os repasses aconteciam através das empresas de Jonas Suassuna, do grupo Gol, que era sócio de Fábio Luís, em várias empresas. O montante das transferências alcançaram o valor de R$ 132 milhões da Oi e R$ 40 milhões da Vivo para as empresas do filho de Lula e de Suassuna. A força-tarefa anotou que parte do dinheiro foi usado para comprar o sítio de Atibaia.
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