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sábado, 29 de janeiro de 2022

MORO PRESTOU CONTAS DE SEUS GANHOS EM EMPRESA PRIVADA

O pré-candidato à presidência da República, Sergio Moro, informou ontem seus ganhos na contratação por uma empresa privada americana. Alegou que resolveu esclarecer seu salário nos 12 meses que trabalhou nos Estados Unidos não para dar satisfação ao Tribunal de Contas, mas porque assim quis. Diz que recebeu R$ 3.7 milhões pela consultoria; assegurou que recebeu um bônus de US% 150 mil, mas por ter saído antes do tempo contratado, 24 meses, devolveu parte deste valor à empresa. Na entrevista, Moro desafiou seus concorrentes a divulgarem valores recebidos, a exemplo do presidente Jair Bolsonaro, no esquema da rachadinha. Declarou Moro: "Acho que o Bolsonaro, se eu puder dar uma sugestão para ele, ele poderia abrir as contas lá do gabinete parlamentar dele, do filho dele, do Queiroz". Testou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "E do Lula, vamos levantar o mesmo desafio: vamos abrir as contas lá do sítio de Atibaia, como é que a Odebrecht e a OAS fizeram aquelas reformas, quem pagou. Vamos aí também saber do Lula quanto ele recebeu e como recebeu por aquelas palestras, que 'é muito mais do que eu recebi".  

Moro desmentiu categoricamente mentiras de que trabalhou para empresa investigada na operação Lava Jato. Assegurou que foi contratado para trabalhar nos Estados Unidos. O ex-ministro da Justiça ainda esclareceu que constou no contrato com a Alvarez & Marsal de que ele não poderia trabalhar em assuntos relacionados com as empresas investigadas na Lava Jato. Moro classificou de abuso a atitude do ministro e do procurador do Tribunal de Contas, porque a Corte de Contas não se presta para investigar contrato entre uma pessoa privada e ainda mais quando se refere a avença celebrada no exterior. Todo este imbróglio originou-se do ministro do Tribunal de Contas, Bruno Dantas, que trabalha para agradar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na expectativa de ele ganhar e nomeá-lo para ministro do STF.  



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