O Conselho Nacional do Ministério Público abriu processo administrativo disciplinar contra a promotora Ediene Lousado, denunciada na Operação Faroeste, por envolvimento em fatos relacionados com o afastamento e prisão de desembargadores e juízes da Bahia. O voto para a providência contra a procuradora foi de autoria do corregedor nacional, conselheiro Marcelo Weitzel, que propôs a pena de demissão. A procuradora chefiou o Ministério Público da Bahia entre os anos de 2016 a 2020 e está afastada do cargo desde dezembro/2020, suspeita de vazar informações do órgão.
Ediene teve seu nome aprovado para conselheira do CNMP, em sabatina no Senado, mas a revelação das denúncias paralisou o processo e ela renunciou à indicação, em dezembro/2020. A denúncia apresentada pela Procuradoria-geral da República incrimina a procuradora pela prática dos crimes de advocacia administrativa e violação de sigilo funcional.
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