O Procurador-geral da República, nas informações prestadas à Justica Eleitoral, assegura que o presidente Jair Boldonaro não cometeu crime, em desconformidade com as apurações da Polícia Federal, no caso do vazamento de informações sobre o inquérito para apurar invasões dos hackers aos sistemas da Justiça Eleitoral, em 2018; no final, o Procurador pede arquivamento do inquérito. Aras diz que os sistemas e bancos de dados do TSE não estavam protegidos por sigilo, daí porque não houve crime com sua divulgação. Aras diz que "a simples aposição de carimbos ou adesivos nos quais se faz referência a suposto sigilo da investigação não é suficiente para caracterizar a tramitação reservada".
A tese do Procurador enfrenta entendimento da Polícia Federal e do ministro Roberto Barroso que disse: "informações sensíveis, que facilitam a atuação criminosa (contra a Justiça Eleitoral), foram divulgadas em rede mundial"; a divulgação foi promovida pelo presidente Jair Bolsonaro e Aras não encontrou crime algum nessa conduta do presidente. Já no relatório da Polícia Federal, sob cuidados da competente delegada Denisse Ribeiro, está escrito: "As oitivas das pessoas envolvidas indicam entretanto que o inquérito obtido foi utilizado com desvio da finalidade anunciada ao presidente do feito, sendo repassado a outros funcionários públicos (presidente da república e assessor especial Mauro Cid) para ser amplamente divulgado como lastro para ilações lançadas durante a chamada livre presidencial".
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