segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

GRANDES BANCAS EM APUROS; FALHOU O APOIO DE GILMAR!

O juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, remeteu para o Ministério Público estadual o processo envolvendo quase 30 advogados, de grandes bancas do Rio e de São Paulo, a fim ratificar ou apresentar nova denúncia da Operação E$quema S. Isso aconteceu porque o ministro Gilmar Mendes, em outubro/2020, em Reclamação, concedeu liminar para suspender todos os processos e mais de 50 mandados de busca e apreensão, concedidas pelo juiz Marcelo Bretas, onde se processavam as ações que apuram grande esquema de corrupção e tráfico de influência junto a tribunais em Brasília, desviando R$ 151 milhões de recursos do sistema S, por meio de serviços advocatícios simulados. Em final de 2021, a 2ª Turma manteve a decisão liminar de Mendes para livrar defensores de Lula e de Bolsonaro da Operação E$quema S, deflagrada desde o ano de 2020, no âmbito da Lava Jato, albergando 27 advogados, acusados do desvio de milhões da Fecomércio.  

Os advogados conseguiram apoio de cinco seccionais da OAB que resolveram acorrer para proteger célebres bacharéis e ingressaram com Reclamação, para que a Corte considerasse a incompetência da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. O fundamento encontrado foi o mesmo da anulação dos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros corruptos processados pela Lava Jato de Curitiba: incompetência do juiz Marcelo Bretas para julgar as ações da Operação E$quema S, desdobramento da Lava Jato. 

Entre os advogados denunciados estão Cristiano Zanin e Roberto Teixeira, advogados de Lula; Eduardo Martins, filho do presidente do STJ; Ana Basílio, mulher do desembargador André Fontes; o ex-governador Sergio Cabral e sua mulher Adriana Ancelmo; Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomercio/Sesc-Senac/Rio de Janeiro; Tiago Cedraz, filho do ministro do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz e Caio César Vieira Rocha, filho do ex-presidente do STJ César Asfor Rocha.

A decepção dos réus alicerça no fato da imagem criada, consistente que a decisão da 2ª Turma do STF fosse paralisar o processo, mas com a decisão do juiz Rubioli o processo terá andamento.


 



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