O ministro Gilmar Mendes, do STF, não se conformou com a decisão da ministra e corregedora Maria Thereza de Assis Moura, do CNJ, em Reclamação Disciplinar contra o juiz Marcelo Bretas, afirmando que não encontrou "elementos probatórios" apresentados no processo; a ministra assegurou serem as provas "insuficientes para autorizar o prosseguimento da análise". Todavia, o ministro Gilmar Mendes, que sempre se insurgiu contra as delações, resolveu enviar para a ministra delações de investigados que buscam envolver o magistrado em crimes. E mais: as delações que o ministro Gilmar Mendes encaminhou para servir de prova contra Bretas nem foram homologadas. Sabe-se que o ministro Mendes persegue o juiz Marcelo Bretas, porque prendeu seu amigo Jacob Barata, empresário de transporte, no Rio de Janeiro, envolvido em corrupção e lavagem de dinheiro, por três vezes e três vezes o ministro mandou soltar, apesar da parcialidade do ministro, padrinho de casamento e amigo da família Barata.
O ministro Gilmar Mendes perseguiu o juiz Sergio Moro; todavia, insatisfeito com os abusos cometidos, investe contra outro juiz da Lava Jato no Rio de Janeiro e sai em busca de elementos para acusar infundadamente o magistrado. Mendes quer afastar Bretas de todos os processos da Lava Jato no Rio, e não se contentou com algumas ações criminais retiradas do juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. O ex-procurador Deltan Dallagnol saiu a campo para mostrar o abuso do ministro: "Gilmar que jamais aceitaria o uso de provas de delação não assinada contra corruptos que desviaram bilhões, quer usar provas contra Bretas e procuradores". Disse mais: "O lema do STF deveria não roubar, não deixar roubar e punir quem rouba. Parte do STF segue outro lema: não punir, não deixar punir e punir quem pune".
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