O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, aprendeu os ensinamentos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e conseguiu a suspeição do juiz Alberto Jorge Correia de Barros Lima da 17ª Vara Cível d Maceió, que iria julgar ação de improbidade contra o parlamentar. O Tribunal de Justiça de Alagoas procedeu como o STF e julgou suspeito o magistrado, além de anular os atos praticados. O fundamento para procedência da suspeição sustentou na motivação do presidente da Câmara, alegando que o juiz mostrou "excessivo interesse" em julgar-lhe; registre-se que Lira está envolvido em muitos processos, alguns de Alagoas. Em um deles, Lira foi condenado pela compra de um carro com dinheiro da Assembleia Legislativa, quando ele a presidiu; em outro, por improbidade, Lira foi condenado à perda da função pública, acerca de empréstimos pessoais pagos com dinheiro da mesma Assembleia. O processo que Lira conseguiu afastar o juiz tramitou em segredo de Justiça.
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