Pesquisar este blog

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

PUTIN, O VERDUGO, QUER ACABAR COM UMA NAÇÃO!

O pai vai para a guerra, a filha e a mãe ficam
Sinto-me amargurado diante do quadro dantesco, pasmoso que se registra na Ucrânia, país independente, mas que está sendo espezinhado pelas armas potentes do tirano Vladimir Putin. O assombro reside no fato de as grandes potências do Ocidente não tomar partido, ao menos no que se refere a combater o inimigo.  Estados Unidos, Inglaterra, França e os países europeus ainda não se sensibilizaram com os efeitos da guerra do verdugo Vladimir Putin contra a Ucrânia, que conta apenas com seus valorosos soldados. A luta é fundada no sacrifício dos ucranianos, pois a força militar de uma e da outra nação é profundamente desproporcional. Segundo a imprensa noticia, a Polônia, vizinha à Ucrânia, torna-se o primeiro país a enviar tropas para combater os invasores. São válidas as restrições impostas principalmente pelos Estados Unidos, pela Inglaterra e pela Alemanha contra a Rússia, mas é muito pouco diante da morte e do sofrimento dos ucranianos. Os especialistas alegam que o Ocidente não manda tropas, porque a Ucrânia não faz parte dentre os 30 membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte e o envio de militares poderia causar confronto de "proporções incalculáveis". Um dos artigos do Tratado diz que o ataque armado contra um dos membros é considerado ataque a todos. Nada disto justifica, pois a Rússia está dizimando uma população e os países são obrigados a frear com este instinto animalesco de Vladimir Putin. Ademais, hoje é a Ucrânia e a Rússia, mas amanhã, o autocrata poderá dirigir seu ódio contra outros países vizinhos, buscando recuperar as antigas fronteiras da União Republicana Socialista Soviética.  

A esposa que não sabe se ainda encontrará o marido!
Exatamente pela defesa coletiva do Tratado que a Ucrânia quer fazer parte é que a Rússia invade o país, proibindo uma nação independente de ingressar neste grupo. O chefe do governo ucraniano, Volodymyr Zelensky, sentindo-se indefeso e isolado, depois dessa forte pressão de Putin, já sinaliza com a possibilidade de desistência e passa a aceitar a imposição russa no sentido de não ingressar na organização do Tratado do Atlântico Norte. Já não tolera o heroismo de seus soldados, que isolados, do mundo, resiste contra a forte armada russa. Registre-se que, antes dessa barbaridade contra os ucranianos, a Crimeia submeteu ao capricho do sanguinário Putin e desde 2014 está anexada à Rússia.    

A negativa de não interferir porque "as consequências de um conflito dessa magnitude seriam drásticas e provocariam uma completa redefinição da ordem mundial", também não é motivo para deixar um poderoso exército espezinhar um valoroso exército. Putin invadiu a Ucrânia exatamente porque sabia que os Estados Unidos não interfeririam, temendo o uso de arma nuclear; e isso está ocorrendo. Será que Estados Unidos tem armas nucleares para simplesmente exibir e armazená-las? Se assim não é, está no momento de defender a Ucrânia, pois essa é a primeira batalha de Putin; outros países estão na lista de anexação. 

O Conselho de Segurança da ONU foi impedido de tomar providências, através de uma resolução contra a invasão, diante do poder de veto da Rússia, mas pela votação percebe-se que a Rússia, ao menos neste momento, está isolada: 12 foram a favor da resolução, três se abstiveram, China, Índia e Emirados Árabes. 

Enfim, é o mundo cão no qual vivemos, cada um por si, mas com a advertência de que o poderoso tem permissão para humilhar e pisar no menor.

Salvador, noite de 25 de fevereiro de 2022.

Antonio Pessoa Cardoso
Pessoa Cardoso Advogados.  



Nenhum comentário:

Postar um comentário