O TSE inseriu a redução do potencial de viralizar mentiras como medida fundamental para a lisura do pleito de 2022; com este objetivo o WhatsApp tem prestado relevante auxílio à Corte eleitoral, mas a preocupação reside no Telegram. Pesquisa de 2019, efetuada pela Câmara dos Deputados, mostra que 79% dos entrevistados recebem notícias pelo WhatsApp, daí porque foi importante a informação do aplicativo de que pode derrubar limites de mensagens enviadas, diminuindo desta forma o impulsionamento das fake news eleitorais. WhatsApp, Facebook, Instagram, Twitter, Youtube, Google e Tik Tok integram o grupo de aplicativos de combate à desinformação; Telegram não participa desta equipe e não tem representação no Brasil, nem contribui com a Justiça eleitoral. Apesar de solicitada reunião com o diretor executivo do Telegram, Pavel Durov, não houve resposta.
Por outro lado, o presidente Jair Bolsonaro, em conversa com seus apoiadores, declarou que é "covardia o que estão tentando fazer" com o Telegram, mas prometeu tomar providências, evidentemente, para proliferar as fake news, como aconteceu na eleição de 2018. O Projeto de Lei 2.630/2020, denominado de PL das Fake News, tramita no Congresso Nacional, e amplia o alcance para evitar interferência de "provedores de redes sociais e de serviços de mensageria privada sediados no exterior".
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