O delegado Leopoldo Soares, em relatório sobre a investigação da interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, concluiu que o presidente não interferiu na corporação e não há indícios de falsa imputação de crime por parte de Sergio Moro. As sucessivas trocas de delegados na Polícia Federal e os dois anos, simplesmente para fazer um inquérito, terminou não indiciando ninguém o presidente da República nem o ex-juiz Sergio Moro, este incriminado pelo Procurador-geral da República, Augusto Aras. Diz o delegado: "Os vastos elementos reunidos nos autos demonstram a inexistência de ingerência política que viesse a refletir diretamente nos trabalhos de Polícia Judiciária da União." O relatório seguirá para o ministro Alexandre de Moraes, que pedirá manifestação da Procuradoria-geral da República. Induvidosamente, o Procurador vai pedir arquivamento do inquérito, pois se o presidente ganhar a eleição haverá vaga para ministro no STF.
O ex-juiz Sergio Moro, no Twitter, escreveu: "A Polícia Federal produziu um documento d 150 páginas para dizer que não houve interferência do presidente na PF. Mas certamente, as quatro trocas de diretores da PF falam mais alto do que as 150 páginas desse documento".
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